Hoje falaremos sobre um recurso muito interessante para as cidades, em especial aquelas que sofrem com a quantidade de chuvas.
Toda cidade precisa destinar áreas para que as águas das chuvas penetrem no solo de modo a alimentar seus lençóis freáticos, evitando acumular-se sobre as áreas construídas e asfaltadas. De modo equivocado, as cidades escondem seus rios, canalizando-os. Esta ação faz com que as águas das chuvas ganhem velocidade nas áreas asfaltadas e não encontrem espaço para serem absorvidas pelo solo.
É neste sentido que os jardins de chuva se mostram como uma grande ferramenta, se espalhado por toda a malha urbana. Mas o que são jardins de chuva?
Bom são áreas onde existiam calçadas que foram convertidas, ao retirarem-se as impermeabilizações, transformando-os em pequenos tanques, preenchidos por materiais drenantes, como pedras, areia e uma camada de terra, onde são colocadas espécies vegetais resistentes a grandes períodos de estiagem e ao mesmo tempo resistam a períodos de alagamento. As melhores espécies para este tipo de situação encontram-se entre as espécies nativas de cada lugar, por isto é importante conhecer onde se está trabalhando, um dos princípios do paisagismo.
Outro recurso que pode vir aliado a estes jardins, é tornar a comunidade do entorno a responsável pela manutenção destas áreas, fazendo crescer o sentimento de pertencimento ao local (quem destruiria algo que lhe pertence? Que foi construído pelas suas próprias mãos?).
Por estes jardins, a água vai penetrando lentamente no solo, passando por um filtro natural (as diferentes camadas de terra, areia e pedras), e alimenta as reservas naturais de água. Portanto, é como se plantássemos água também!
E você conhece algum jardim como este onde você mora? Mande para nós!!!!